Capital em tempos desafiadores
Muito tem sido falado sobre reputação. Ela está na mídia, nas agendas das organizações e nas promessas dos políticos. Porém, com a mesma intensidade da sua reverberação, tem existido por parte de várias empresas o sentido de procrastinação ou, em bom português, o famoso “depois a gente pensa nisso”. Elas entendem que em momentos de crise, o importante é sobreviver, custe o que custar. Claro que a sobrevivência é importante. Até aí estamos alinhados. A minha dúvida é o como alcançar esse objetivo, vencer esse contexto adverso sem a confiança dos seus públicos na sua marca. Muitos acreditam que seja praticando descontos, reduzindo margens, lançando novas formulações e embalagens de produtos já estabelecidos no mercado. Tendo tido a oportunidade de estudar o tema ao longo dos últimos 15 anos, eu vejo de forma diferente.
Nesta segunda edição do estudo Caliber em parceria com o Meio & Mensagem, selecionamos 59 empresas com atuação nacional, presentes em 14 segmentos relevantes para a economia brasileira e os resultados desse primeiro semestre merecem reflexão. O índice agregado das empresas monitoradas praticamente não se modificou ficando em 79,2 pontos contra 78,8 da primeira medição, realizada ao final do primeiro trimestre. Da mesma forma, o índice de um conjunto de 20 empresas listadas na Bolsa
de Valores de São Paulo (índice B3), permaneceu estável em 83,6 pontos demonstrando a menor volatilidade das percepções das empresas presentes na nossa bolsa de valores.
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